tem coisa mais forte que o feminino?

Fe-mi-ni-no. Pra mim, não há nada mais forte e delicado no mundo. Kátia Barros (Estilista e fundadora da @adorofarm) diz que não há nada mais bonito que isso - eu concordo plenamente com ela. Cresci observando as mulheres fortes da minha família. Minha mãe, que trabalhou desde a infância. Minhas tias, que se casaram muito cedo e dedicaram a vida à cuidar da família, sempre pensando no coletivo. Nesse contexto, sempre me perguntei que mulher eu me tornaria.

Cresci com a certeza de que me casar e ter filhos não era uma prioridade. Não que eu seja contra o sonho de formar uma família - de forma alguma. Amo estar com alguém e dividir a vida. E também espero ter a minha algum dia, é claro! Mas também tenho outros objetivos como mulher. Agora, com 28 anos (e contando...) já coleciono algumas conquistas e têm uma porção de coisas ainda por vir.

De Gisele à Michelle Obama. De Bárbara Soalheiro à Marielle. Fui conhecendo e aprendendo mais sobre algumas mulheres fortes, inteligentes e inspiradoras, cada uma da sua forma. Aprendi que a gente nem sempre se encaixa no que esperam da gente e, por isso, a palavra protagonismo nunca fez tanto sentido pra mim. Em um mundo que ainda enfrenta padrões e conceitos criados há séculos, é preciso coragem pra se reinventar. Dá pra ser mulher, filha, mãe, esposa, sem que uma escolha prejudique a outra. Dá pra ter uma carreira antes de um marido, ou vice-versa.

Dá pra ser mãe e ainda ser mulher. Dá pra viajar o mundo pra depois decidir onde ficar. Dá pra decidir por uma nova profissão aos 40 e até inventar uma que nem exista ainda. Sempre dá pra fazer diferente. Agradeço por existirem mulheres que ultrapassam barreiras. É por causa delas que conquistamos de pouco a pouco o nosso espaço. Agradeço por poder inspirar outras mulheres. Por não querer ser só o que esperam de mim - quero mesmo é ser o que eu espero. E ter boas cias pra celebrar as conquistas, a vida e o amor.